A Dior apresentou sua coleção de inverno 2024 de alta-costura nesta segunda-feira (24.06), no Musée Rodin, em Paris, já em aquecimento para as Olimpíadas de 2024.
Como virou tradição com a diretora de criação Maria Grazia Chiuri, uma artista plástica foi homenageada com a apresentação. Desta vez, Faith Ringgold, ativista feminista negra, morta em 12 de abril de 2024, aos 93 anos.
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No cenário, estavam dispostas reproduções de pinturas de algumas das séries mais celebradas de Ringgold, como Freedom woman now, Woman free yourself, Windows of the wedding #1: Woman. Esses trabalhos, no entanto, não estavam nas roupas.
Em clima olímpico, a estilista decidiu construir looks inspirados na Grécia Antiga e nas primeiras versões dos jogos, que nasceram lá. Pense em vestidos colunas, túnicas com plissados, drapeados e amarrações na cintura.
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Alguns modelos de ombro único deixam o tecido cair sobre o corpo, resultando em mais movimento e drama. No entanto, a preferência é pelas linhas puras e minimalistas, combinadas à paleta de cores clássica de branco, preto e cinza, além de metálicos como o prata e o dourado.
O toque contemporâneo fica por conta dos detalhes esportivos, como as regatas e os bodies com os ombros bem cavados, lembrando maiôs de natação – alguns são bordados com pequenos espelhos.
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Os acessórios também nos transportam para essa viagem mediterrânea, com sandálias gladiadoras que sobem até o joelho, além dos anéis e pulseiras com pérolas barrocas.
É sofisticada e confortável a alfaiataria que aparece com blazer com calça ou saia longa, mas, apesar de correta, fica a dúvida se essa profusão grega já não foi explorada em excesso pela moda.
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